Banco Central aprimora o Mecanismo Especial de Devolução do Pix

O Banco Central anunciou, no dia 28 de agosto, importantes alterações no regulamento do Pix para fortalecer o Mecanismo Especial de Devolução (MED) — ferramenta criada para proteger os usuários em casos de fraudes, golpes ou coerção.

O que é o MED?

O MED é o recurso que permite a devolução de valores transferidos indevidamente via Pix, oferecendo mais segurança para quem utiliza o sistema.

Até agora, a devolução só ocorria a partir da conta original usada na fraude. O problema é que, em muitos casos, os criminosos transferem o dinheiro rapidamente para outras contas, o que dificulta a recuperação dos valores.

O que muda?

Com as novas regras, o MED passa a identificar os caminhos percorridos pelos recursos e a compartilhar essas informações com os participantes envolvidos nas transações.
Essa inovação aumenta as chances de devolução dos valores para a vítima em até 11 dias após a contestação.
Além disso, o compartilhamento de dados também ajuda a inibir novas fraudes, bloqueando contas suspeitas.

A funcionalidade estará disponível de forma opcional a partir de 23 de novembro e se tornará obrigatória em 2 de fevereiro de 2026.

Autoatendimento para mais agilidade

Outro avanço importante é que, a partir de 1º de outubro, todos os participantes do Pix deverão oferecer, em seus aplicativos, uma funcionalidade de autoatendimento para contestação de transações suspeitas.
Isso significa que o usuário poderá solicitar a devolução dos valores diretamente pelo app, sem depender de atendimento humano — o que agiliza o processo e aumenta as chances de recuperação do dinheiro.

Segurança: um pilar do Pix

O Banco Central reforça que a segurança é um dos pilares do Pix e que o aprimoramento contínuo do sistema é essencial para manter a confiança dos usuários.

Com as novas medidas, a expectativa é que mais vítimas consigam recuperar valores perdidos e que os fraudadores encontrem cada vez mais barreiras para agir.

Esperamos que o conteúdo tenha sido útil.

Imagem e Fonte: Banco Central do Brasil.